Comunidades Tremembé de Acaraú/CE
Diálogos entre Antropologia, Extensão Rural e Indigenismo
sexta-feira, 24 de julho de 2020
SAPATIADO DOS JOVES TREMEMBÉ DE QUEIMADAS.
ESTAMOS MUITO FELIZES COM A INICIATIVA DE UMA DAS NOSSAS LIDERANÇA MAIS VELHAS ,QUE ALÉM DE CANTAR E
DANÇAR O REIZADO ELE FEZ QUESTÃO DE PASSAR PARA OS MAIS JOVENS A DANÇA DO SAPATIADO. APESAR DE SUA LIMITAÇÃO ELE ACHA MUITO IMPORTANTE QUE OS JOVENS DEEM CONTINUIDADE A ESSA CULTURA.
DANÇAR O REIZADO ELE FEZ QUESTÃO DE PASSAR PARA OS MAIS JOVENS A DANÇA DO SAPATIADO. APESAR DE SUA LIMITAÇÃO ELE ACHA MUITO IMPORTANTE QUE OS JOVENS DEEM CONTINUIDADE A ESSA CULTURA.
De Volta para mostrar os feitos e acontecimentos da nossa aldeia.
Aldeia indigena Tremembé de Queimadas , realizou dia 14 a 18 de julho de 2019 a primeira FESTA da FARINHADA.
COM O TEMA : A PRESERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA MANDIOCA COMO FONTE DE ALIMENTO.
Atualmente esta aldeia conta com 69 familias que lutam por seus direitos, garantido por lei, mais especificamente pela a demarcação de sua terra, que é o principal objetivo, a nossa terra no momento se encontra no processo de levantamento fundiario onde foi delimitada com 676 hectares e é demarcada, tendo em vista que o nosso povo vem ao longo dos anos, ultilizando das farinhadas como forma de sobrevivência e funcionam como renovação e armazenamento de alimentos para muitos.
Com a realização desse projeto na terra indigena tremembé de queimadas, os membros da aldeia se tornarão mais sabedores dessa cultura de forma que a juventude possa dar continuidade desses principios e valores que vem sendo cultivado de geração em geração. portanto conclui-se que é uma forma de valorização e manutenção da cultura tradicional pelo o nosso povo fortalecimento da arte pela a terra e a preservação do meio ambiente.
COM O TEMA : A PRESERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA MANDIOCA COMO FONTE DE ALIMENTO.
Atualmente esta aldeia conta com 69 familias que lutam por seus direitos, garantido por lei, mais especificamente pela a demarcação de sua terra, que é o principal objetivo, a nossa terra no momento se encontra no processo de levantamento fundiario onde foi delimitada com 676 hectares e é demarcada, tendo em vista que o nosso povo vem ao longo dos anos, ultilizando das farinhadas como forma de sobrevivência e funcionam como renovação e armazenamento de alimentos para muitos.
Com a realização desse projeto na terra indigena tremembé de queimadas, os membros da aldeia se tornarão mais sabedores dessa cultura de forma que a juventude possa dar continuidade desses principios e valores que vem sendo cultivado de geração em geração. portanto conclui-se que é uma forma de valorização e manutenção da cultura tradicional pelo o nosso povo fortalecimento da arte pela a terra e a preservação do meio ambiente.
sexta-feira, 22 de março de 2019
terça-feira, 15 de agosto de 2017
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
domingo, 29 de novembro de 2015
"Caju e Cultura": primeiras ações do projeto
Logomarca do projeto |
As atividades desenvolvidas referentes à primeira etapa do
projeto "Caju e Cultura Tremembé: beneficiamento e valorização das tradições" foram
executadas entre os meses de setembro e novembro e se concentraram basicamente
na dimensão mais estrutural do projeto, neste caso, na ampliação da unidade de
beneficiamento do caju.
Em paralelo à construção, vem sendo realizado o trabalho de
acompanhamento técnico pela equipe da Ethnos, juntamente com a
coordenação do CITCT no sentido de acompanhar in loco as etapas que envolvem a
construção do empreendimento. Nos primeiros meses a equipe técnica esteve quase semanalmente na aldeia indígena acompanhando o andamento da
obra.
Início da construção (set/2015) |
Paredes levantadas (set/2015) Foto: Ronaldo Santiago |
Prédio construído (out/2015) Foto: Ronaldo Santiago |
Prédio construído, ao lado, a cozinha comunitária já existente (nov/2015) Foto: Ronaldo Santiago |
Construção concluída (nov/2015) Foto: Ronaldo Santiago |
Construção concluída (nov/2015) Foto: Ronaldo Santiago |
A experiência atual com o PNAE e PAA tem sido utilizada como
um condutor para as ações subsequentes do projeto, sobretudo, no que se refere
à formação das mulheres na gestão do empreendimento comunitário. Neste aspecto,
os acertos, mas sobretudo as falhas, estão sendo observadas de modo que as
atividades do "projeto Caju e Cultura" contribuam para o
aperfeiçoamento dos processos organizacionais, produtivos e de gestão financeira.
Reunião com as mulheres ao lado da cozinha comunitária Foto: Thiago Oliveira |
Momento de escuta das mulheres Foto: Thiago Oliveira |
Outra ação realizada pelo grupo de mulheres participantes do
projeto foi a produção, em caráter experimental, da cajuína artesanal, mesmo
sem a chegada dos novos equipamentos (que só virão quando a unidade for
construída).
Essa produção inicial não teve um mercado definido e, mais do
que sua dimensão econômica, teve o objetivo de trabalhar a tecnologia da
cajuína sem a utilização de produtos sintéticos (cola) na fabricação.
Não obstante, a divulgação de uma cajuína 100% natural, mesmo
num círculo relativamente restrito nas redes sociais, despertou a curiosidade e
o interesse de diversas pessoas em vários municípios, se vislumbrando num
futuro próximo a abertura de novos mercados.
A produção desse lote experimental de cajuína artesanal
possibilitou o fortalecimento e a revalorização de uma tradição cultural dos
Tremembé de Telhas que estava em franco esquecimento. Este é, certamente, um
dos valores estratégicos que o Projeto "Caju e Cultura Tremembé"
pretende desenvolver ao longo de sua execução.
Nos próximos meses serão realizadas tanto a compra dos
equipamentos quanto a realização de alguns cursos previstos no projeto.
A Ethnos Socioambiental, além de parceira do CITCT, tem
prestado assessoria técnica na gestão do projeto e nos processos de formação de
pessoal.
Em breve o projeto "Caju e Cultura Tremembé" terá um site próprio, onde serão publicadas as atividades realizadas.
Mulheres preparando o caju para ser prensado Foto: Ronaldo Santiago |
Fazendo a filtragem do suco, que após ser envasado vai para o fogo Foto: Ronaldo Santiago |
Derivados do caju produzidos pelas mulheres tremembé: mocororó (dir.), cajuína e mel de caju Foto: Ronaldo Santiago |
Equipe do projeto:
Ronaldo Santiago - Antropólogo/Coordenador do Projeto - (Ethnos Socioambiental)
Tiago Silva Bezerra - Pedagogo, Zootecnista / Assessor Técnico - (Ethnos Socioambiental)
José Rogério de Sousa - Liderança indígena - (Coordenador Geral do CITCT)
Colaborador@s:
Rosiane Nascimento - Juventude Tremembé de Telhas
Brena Nicoly Nascimento - Juventude Tremembé de Telhas
Thiago Oliveira - Ethnos Socioambiental
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